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Terça, 22 Abril 2025 09:57

A CÂMARA MUNICIPAL DE CONFRESA PRESTIGIA EVENTO EM COMEMORAÇÃO AOS POVOS INDÍGINAS, COMEMORADO NO DIA 19 DE ABRIL

Por: Chirley Rubin
EVENTO EM COMEMORAÇÃO AOS POVOS INDÍGINAS, COMEMORADO NO DIA 19 DE ABRIL EVENTO EM COMEMORAÇÃO AOS POVOS INDÍGINAS, COMEMORADO NO DIA 19 DE ABRIL

Confresa, no coração do nordeste mato-grossense, guarda em suas raízes um passado profundo, marcado pela força, sabedoria e resistência dos povos indígenas. Muito antes da chegada dos não indígenas à região, essas terras já eram morada de diferentes etnias, como os povos Tapirapé e Xavante, que viviam em harmonia com a natureza, conhecendo seus ritmos, segredos e curas.

A “descoberta” dos povos indígenas em Confresa pelos colonizadores não foi um encontro comum. Foi, para muitos, o início de uma história difícil — marcada por conflitos, medos mútuos e tentativas de imposição cultural. Mas também foi, com o tempo, uma jornada de aprendizado, respeito e aproximação.

Nas primeiras décadas do século XX, com a expansão das frentes de colonização e garimpo, os indígenas passaram a ser vistos — muitas vezes com receio e preconceito. Mas havia também aqueles que estendiam a mão, dispostos a conhecer quem realmente eram aqueles povos: guardiões de saberes, cultura e espiritualidade.

Com o passar dos anos, e com o amadurecimento da sociedade, a convivência foi se transformando. Projetos de aproximação começaram a nascer, professores e lideranças locais passaram a ouvir as vozes indígenas, e as crianças — indígenas e não indígenas — começaram a compartilhar os mesmos espaços, as mesmas salas, as mesmas brincadeiras.

Hoje, em Confresa, ainda existem desafios, mas a realidade é outra. A convivência entre indígenas e não indígenas caminha cada vez mais para o respeito mútuo. Em feiras, escolas, encontros culturais e até nas decisões políticas, os povos originários têm voz, têm rosto, têm história reconhecida.

Essa convivência humanizada, sem distinção, é fruto de muito diálogo, empatia e da certeza de que todos compartilham o mesmo chão. É um lembrete diário de que a diversidade não separa — ela enriquece.

Confresa, com seus muitos rostos e histórias, mostra ao Brasil que é possível sim viver juntos, com respeito, com amor e com orgulho das raízes que nos sustentam.

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